Gostariamos de fazer uma pequena correcção ao artigo sobre a manifestação anti-touradas que saiu no Jornal das Caldas, que começa com uma afirmação que não corresponde à verdade. Não fomos uma dezena de pessoas à manifestação, mas sim, no mínimo, duas dezenas. Não que faça diferença, porque em nenhuma manifestação seremos representativos do número real de cidadãos que são contra a tauromaquia, e que se tem verificado em Caldas bem elevado, julgando pela quantidade de assinaturas que temos recolhido para uma petição que tem como objectivo acabar com a actividade tauromáquica num outro concelho. Infelizmente, não são todos os que têm a coragem de expressar as suas convicções publicamente, nem todos os que, não lhes faltando a coragem nem a convicção, tenham a disponibilidade para tal. Se se verificou um decréscimo no número de pessoas nesta manifestação, não foi significativo no que diz respeito ao total, mas aos individuais que normalmente marcam presença e que nesta altura não tinham possibilidade de se deslocarem a Caldas da Rainha, uns por motivos de trabalho e outros por distância geográfica. No entanto, contámos manifestamente com o seu apoio moral, e através das nossas vozes gritaram muitos mais do que apenas os presentes.
Algumas pessoas escolhem não ir a manifestações por não acreditarem na sua eficácia e preferem agir por outros meios legítimos, como o boicote às touradas e às empresas que as apoiem (ContraCapa, RTP, TVI, Santa Casa da Misericórdia, Sagres, Crédito Agrícola, Correio da Manhã, 24 Horas, Flash!, Caras, Lux, Nova Gente, Vip, Ticketline, etc.*), que é também algo que incentivamos. O que não incentivamos mas que ficou lamentavelmente ligado pelo contexto e pelas circunstâncias à manifestação organizada pela CREA, são os meios ilícitos, como as pinturas que alguém decidiu fazer nas paredes da Praça de Touros. Seriamos hipócritas em dizer que não compreendemos a revolta que leva alguém a fazê-lo, nem nos cabe a nós condenar o acto, mas que haja o bom senso para não se fazerem acusações sem fundamento nem de se recorrer a bodes expiatórios.
De resto e em relação ao artigo, não temos mais nada a apontar, não fomos incorrectamente citados nem houve tentativa de nos desacreditar, a menos que haja alguém que acredite que o protesto de dez pessoas é menos válido que o protesto de vinte (!)... E a menos que o sr. Carlos Barroso do Jornal das Caldas tenha indirectamente associado o grupo CREA ao acto de vandalismo numa tentativa não-assumida de difamação (?). Seja como for, não nos surpreende que nos apontem o dedo, era praticamente inevitável ao escolhermos ir em frente com a manifestação, mas só essa escolha é que fazia sentido.
Vêmo-nos na rua das montras, aos sábados de manhã, e em próximas manifestações contra a exploração de animais.
* Em breve (leia-se: assim que possível) apresentaremos uma lista o mais completa e actualizada possível de empresas que apoiam e/ou patrocinam touradas e outras actividades ligadas à indústria tauromáquica.
Algumas pessoas escolhem não ir a manifestações por não acreditarem na sua eficácia e preferem agir por outros meios legítimos, como o boicote às touradas e às empresas que as apoiem (ContraCapa, RTP, TVI, Santa Casa da Misericórdia, Sagres, Crédito Agrícola, Correio da Manhã, 24 Horas, Flash!, Caras, Lux, Nova Gente, Vip, Ticketline, etc.*), que é também algo que incentivamos. O que não incentivamos mas que ficou lamentavelmente ligado pelo contexto e pelas circunstâncias à manifestação organizada pela CREA, são os meios ilícitos, como as pinturas que alguém decidiu fazer nas paredes da Praça de Touros. Seriamos hipócritas em dizer que não compreendemos a revolta que leva alguém a fazê-lo, nem nos cabe a nós condenar o acto, mas que haja o bom senso para não se fazerem acusações sem fundamento nem de se recorrer a bodes expiatórios.
De resto e em relação ao artigo, não temos mais nada a apontar, não fomos incorrectamente citados nem houve tentativa de nos desacreditar, a menos que haja alguém que acredite que o protesto de dez pessoas é menos válido que o protesto de vinte (!)... E a menos que o sr. Carlos Barroso do Jornal das Caldas tenha indirectamente associado o grupo CREA ao acto de vandalismo numa tentativa não-assumida de difamação (?). Seja como for, não nos surpreende que nos apontem o dedo, era praticamente inevitável ao escolhermos ir em frente com a manifestação, mas só essa escolha é que fazia sentido.
Vêmo-nos na rua das montras, aos sábados de manhã, e em próximas manifestações contra a exploração de animais.
* Em breve (leia-se: assim que possível) apresentaremos uma lista o mais completa e actualizada possível de empresas que apoiam e/ou patrocinam touradas e outras actividades ligadas à indústria tauromáquica.
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