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Empresas a boicotar por apoio à tauromaquia

O CREA vem por este meio apelar ao boicote das seguintes empresas, pelo motivo de apoiarem ou patrocinarem actividades tauromáquicas e a tauromaquia em geral. A lista que se segue foi obtida pelo CREA através do blogue Anti-Taurino, e supomos que deverá ter sido divulgada originalmente no site da ANGF. Pedimos atenção para o facto de a lista que está nesses endereços ter sido criada em 2007 e estar desactualizada e possivelmente incompleta, pelo que, após consultarmos a fontes que consideramos mais fiáveis, efectuámos alterações para a corrigir e actualizar. No entanto, caso seja detectada alguma falsidade nesta lista que nos tenha escapado, por favor contactem o CREA através do e-mail ou deixem comentário e procederemos às alterações necessárias. Este pedido é válido também para o acrescento de empresas que apoiam a tauromaquia e não estejam, por qualquer motivo, incluídas na lista.

RTP 1
RTP Internacional
RTP Memória
RTP 2
TVI
24 Horas (Jornal)
Correio da Manhã
Grupo Impala (“Nova Gente”, “Vip”, etc.)
“Flash!” (revista)
"Caras"
Oje

Caixa Central Crédito Agrícola
Central de Cervejas (Sagres, Luso, etc.)
Delta Cafés
Grupo K – Kapital
Fundação Eugénio de Almeida
Halcon Viagens
Intermarché
Santa Casa da Misericórdia
(proprietária de uma grande parte das praças de touros activas em Portugal)
SAPEC - Agro S.A.
Vista Alegre

Plateia
TicketLine
Viagens Abreu
Corte Inglês

Adega Coop. de Borba
Adega Coop. de Moura
Adega Coop. de Portalegre
Adega Coop. do Redondo
Amândio José Lobo, Lda
Barrancarnes
Cameirinha e Filhos, Lda
CARMIM - Coop. Agr. de Reguengos de Monsaraz
CarnAlentejana
ContraCapa (empresa de Paulo Pessoa de Carvalho)
CVR (Comissão Vitivinícola Regional) do Alentejo
EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA.)
Enchicarnes - Carnes Alentejanas, Lda
EPCOS - Peças e Componentes Electrónicos, S.A.
Fundação Alentejo Terra Mãe
GALUCHO - Indústrias Metalomecânicas, S.A.
Herdade da Figueirinha - Vinhos
Herdade do Esporão
Hotéis D. Pedro
Hotéis e Herdade Vila Galé
Hotel da Cartuxa
Jorgevinhos
Lampreia e Filhos, Lda
Loco - Cozinhas e Equipamentos p/ Cozinhas, Lda
Monte Seis Reis
Nabeiro e Filhos, Lda
Portugal Ramos
Postes Carmo
Rações Fonseca
Região de Turismo da Costa Azul
Serraleite - Coop. Agr. dos Produtores de Leite de Portalegre
Serranos Automóveis - Ford
Sulregas
Tractores New Holland
Açoreana Seguros SA (Ilha Terceira)
Grupo Optivisão (Ilha Terceira)
Modelo-Continente (Angra do Heroísmo)


Aproveitamos para salientar a importância do boicote enquanto ferramenta poderosa e eficaz no combate às indústrias e demais entidades não-éticas, que lucram com a exploração de animais humanos e não-humanos. Ao utilizarmos aquele que é provavelmente o nosso maior poder nesta sociedade de consumo, o nosso poder enquanto consumidores, e escolhermos não consumir ou usufruir de produtos e serviços provenientes de empresas com um posicionamento moral que consideremos repreensível, estamos a transmitir uma mensagem de desagrado e de desaprovação relativamente a esse posicionamento que lhes atinge onde mais lhes custa, na "carteira", e assim lhes capta a atenção e força-os a considerarem um reposicionamento. Lembramos que não basta boicotar, neste caso, as actividades tauromáquicas, pois não é apenas dos bilhetes que os "taurinos" se sustêm, mas também dos patrocínios. Incentivamos portanto o boicote directo e o boicote indirecto, não só contra a tauromaquia, mas contra qualquer indústria que lucre com o sofrimento e exploração de qualquer forma de vida senciente.

Comentários

  1. "a tourada em Portugal faz e fará sempre parte da nossa cultura." , infelizmente é assim , só podemos mudar tradições mudando a mente de todos.
    Em vez de perderem o tempo a fazer manifestações sem efeito e andarem com ideias de falar com empresas que patrocinam este evento , façam um evento melhor , que tenha adesão e que dê dinheiro e com este dinheiro doem a causas que têm mais esperanças que a tourada, principalmente porque a tourada é um evento cultural tradicional e é legal no nosso país. Lutem contra outras causas, há tanta injustiça animal no mundo, a tourada comparada com muitas é 'mínima'. Há lutas que têm de ser levadas com calma, e essa é uma delas.

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  2. Temos pena que pense assim. Continuaremos a lutar contra as touradas até estas acabarem, e acredite que se não fossem as manifestações e a constante pressão dos consumidores, o fim da tauromaquia estaria ainda mais distante. Não levaremos nenhuma luta justa "com calma" no sentido passivo do termo, mas lutaremos sim com assertividade, pacificamente e encarando o nosso activismo como uma responsabilidade ética e social. Sugere que devemos lutar por (disse "contra", mas suponho que foi um lapso) outras causas e refere logo a seguir que "há tanta injustiça animal no mundo, a tourada comparada com muitas é 'mínima'", mas a realidade é que nós lutamos contra toda a injustiça e exploração de animais (humanos e não-humanos, nunca é demais salientar) e não apenas contra as touradas, cuja injustiça não é de todo "mínima". Se parecemos mais vocíferos em relação às touradas é porque: 1.º De momento, estamos ainda, infelizmente, em época de actividade tauromáquica; 2.º A tauromaquia é uma indústria de entretenimento mórbido e sanguinário que existe em Portugal e em poucos outros países (se vivêssemos num outro país que não tivesse essa indústria, provavelmente não nos dedicaríamos tanto a acabar com a tauromaquia e mais a lutar contra outras indústrias aberrantes, mais próximas de nós - "Pensar globalmente, agir localmente"); 3.º A tauromaquia, enquanto tradição e encarada por muitos como "cultura", é um grave sintoma da mentalidade retrógrada e especista da sociedade em que vivemos, e não podemos esperar que a sociedade desenvolva uma maior consciência e respeito face à vida animal enquanto permitir que aconteçam espectáculos bárbaros como as touradas, que banalizam o sofrimento alheio e desde cedo servem para nos insenbilizar. O que pretendo com isto dizer é que toda a "injustiça animal", como disse, está interligada, toda ela deriva do mesmo tipo de pensamento, no qual estão incluídas a atitude de domínio agressivo sobre os animais e sobre os mais fracos no geral e a atitude de passividade face ao sofrimento alheio.

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  3. Eu digo isso porque já sou activista há 8 anos, e sei o quanto tempo levam as coisas, principalmente quando se trata de tradições de muitos anos, é por isso que me virei mais para outras causas como a produção em massa de animais, testes realizados em animais e indústria de peles.
    Eu sou contra todo uso e abuso de animais para o que for que seja e sinceramente acho que para mudar a mente das pessoas que gostam de ir a esses espetáculos sangrentos, e não estou a falar só de tourada, é muito complicado, leva muito tempo, mas cada vez mais há menos aderentes, mesmo assim ainda há. É preciso informar constantemente as pessoas do que aquilo realmente é e por experiência própria já vi que as pessoas só mudam de ideias quando ficam chocadas ou traumatizadas, o que é complicado para pessoas que não respeitam minimamente os animais, porque para elas os animais são meros objectos de entretenimento, estudo ou trabalho.
    Um bom exemplo de como estas pessoas pensam nos animais como objecto é o Brown Dog Affair.
    E nunca se deve ser passivo nestas causas porque pessoas que acham mal e não fazem nada contra isso o mundo está cheio.

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