A Bicicletada iniciou-se em Viana do Castelo a
12 de Junho de 2016 com o objectivo de percorrer o país de bicicleta e de fazer
paragens pelas várias povoações que estão na mira das empresas petrolíferas
para a extracção ou de petróleo ou de gás natural e em alguns casos ambas.
Descobre aqui o percurso da Bicicletada: https://pad.facilmap.org/bicicletada
FRACKING (FRACTURAÇAO HIDRAULICA)
Permite a produção de gás natural ou petróleo a partir de formações rochosas muito abaixo da crosta terrestre (geralmente 1,500 – 6,100 metros). A tal profundidade, pode não haver condições suficientes, como pressão suficiente que permita o gás natural ou o petróleo sair da rocha para o weellbore (furo criado com a intenção de explorar e extrair recursos naturais) com boa viabilidade económica. Portanto, criando fracturas direccionadas na rocha é essencial para extrair gás de reservatórios de xisto devido á extrema baixa permeabilidade do (shale) xisto.
Permite a produção de gás natural ou petróleo a partir de formações rochosas muito abaixo da crosta terrestre (geralmente 1,500 – 6,100 metros). A tal profundidade, pode não haver condições suficientes, como pressão suficiente que permita o gás natural ou o petróleo sair da rocha para o weellbore (furo criado com a intenção de explorar e extrair recursos naturais) com boa viabilidade económica. Portanto, criando fracturas direccionadas na rocha é essencial para extrair gás de reservatórios de xisto devido á extrema baixa permeabilidade do (shale) xisto.
Em Portugal a zona de mais interesse para as petrolíferas é a área que abrange Bombarral, Cadaval, Alenquer, seguido de uma área mais a norte na zona de Alcobaça, Batalha; Pombal. Mas em Torres Vedras, Barreiro já foram anunciadas a existência da rochas que libertam o Gás de xisto, através da técnica de Fraturação Hidraulica. Agora são anunciadas concessões no Algarve, e a possibilidade da existência também na Serra da Ossa; Estremoz.
EXPLORAÇÃO NO MAR (DEEPOFSHORE)
Toda a costa portuguesa desde o mar do Norte a Sul está
estudada e grande parte marcada para exploração de gás e petróleo. Podem vir a
haver poços desde os 50/80 km da costa até perder de vista. As primeiras
sondagens foram nos anos 60 e nunca mais pararam, muitas delas mais perto da
costa. As petrolíferas pretendem perfurar no offshore e no Deep offshore. Desde
as praias do Minho às do Algarve o perigo de derrames por acidentes com
petroleiros como o caso do Prestige, maior acidente ambiental em Espanha, ou um
acidente na plataforma como o caso do Deep Water Horizon Oil Spil, no Golfo do
México, numa plataforma da BP, um dos piores desastres ambientais de sempre.
PASSAGEM POR CALDAS DA RAINHA
A fim de receber a bicicletada e xs activistas que deram forma a este movimento o Grémio Caldense de Cultura e Recreio organizou, com o apoio da CREA uma tarde de actividades no Parque D. Carlos I em Caldas da Rainha, no dia 26 de Junho de 2016.
A actividades decorreram no Telheiro do PARQUE D. CARLOS I
(Entre o lago e o estacionamento da parada)
15H Construção de papagaios
/ Actividade lúdico infantil
16H Piquenique vegano
/ Momento de partilha, frutas, legumes frescos são bem vindos
17H Video documentário & conversa
/Sobre Fracking e técnicas não-convencionais com membros da Bicicletada
19H Jam Session
/Tragam instrumentos, letras impressas, chucalhos e boa disposição
Registo fotográfico do Grémio Caldense: https://www.facebook.com/gremiocaldense/photos/?tab=album&album_id=1810644545834622
Página do evento: https://www.facebook.com/events/1316817881681289/
A Bicicletada continuou depois até Vila Real de Santo António, no Algarve.
Acompanha o diário da Bicicletada em: bicicletada.colectivo10001 01.org
Algumas Fotos em Destaque do Evento de Recepção da Bicicletada em Caldas da Rainha:
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