O CREA opõe-se totalmente à criação de animais, sejam de que espécie ou raça forem, para quaisquer fins que não o de estimá-los e cuidar deles como parte da família em que nascem. Por outras palavras, se uma família quer acolher novos membros e tem condições para os sustentar e garantir a sua qualidade de vida, não nos opomos a que não se impeça a procriação. No entanto, defendemos e recomendaremos sempre a esterilização e a adopção de um animal através um canil ou gatil municipal ou de uma associação de protecção dos animais, ou também o acolhimento e adopção de um animal errante, em vez da criação.
Consideramos a criação de animais condenável do ponto de vista da ética e da moral, e lutamos para que o seja em termos de legislação.
Opomo-nos à comercialização de quaisquer animais e não fazemos distinção entre o valor dos animais pela sua espécie ou raça, não os discriminamos entre eles nem lhes atribuímos valor monetário, tal como nunca o faríamos a uma pessoa.
Os animais não-humanos são seres sencientes, tal como os animais humanos, cujas vidas pertencem a si mesmos e não a outros seres que se auto-intitulam superiores e seus "donos", e não os consideramos objectos, produtos ou bens capitais.
Acreditamos que quem quer ter um cão ou um gato ou qualquer outro animal apenas por ser de uma determinada raça, não merece adoptar qualquer animal, seja de que raça for, ou dito sem raça, e em muitos casos defendemos que seja impedida a adopção de um animal por parte de alguém assim. Não diremos que o defendemos em todos os casos porque comprendemos que uma pessoa possa ter, por qualquer motivo, uma maior afinidade por um animal de uma certa raça (ou que não seja de raça, ou que seja arraçado das raças x e y), mas não esteja interessada em que o animal tenha um LOP nem em nada que não seja acolhê-lo como um membro da família merecedor de respeito e afecto, sem segundas intenções.
Um rafeiro não é menos merecedor de respeito que um golden retriever ou um chihuahua, ou qualquer animal dito "de raça", e enquanto existem ainda negócios de venda de animais, outros, que poderiam ser adoptados sem custos monetários, inclusive muitos de "raças puras" (pois não são só os mestiços e rafeiros que são abandonados, negligenciados e mal tratados), são abatidos às centenas todas as semanas por todo o país em canis municipais, por não serem adoptados. Acreditamos que quem gosta de um animal, gosta do animal, não do seu LOP. O LOP é para quem se interessa por mostrar a sua riqueza, o seu estatuto, a sua vaidade.
Esta é a posição do CREA, a qual temos vindo a transmitir às pessoas, de modo a elucidá-las e contribuir para o fim do flagelo que é o abandono e maus tratos de animais, em particular, e do especismo em geral.
Consideramos a criação de animais condenável do ponto de vista da ética e da moral, e lutamos para que o seja em termos de legislação.
Opomo-nos à comercialização de quaisquer animais e não fazemos distinção entre o valor dos animais pela sua espécie ou raça, não os discriminamos entre eles nem lhes atribuímos valor monetário, tal como nunca o faríamos a uma pessoa.
Os animais não-humanos são seres sencientes, tal como os animais humanos, cujas vidas pertencem a si mesmos e não a outros seres que se auto-intitulam superiores e seus "donos", e não os consideramos objectos, produtos ou bens capitais.
Acreditamos que quem quer ter um cão ou um gato ou qualquer outro animal apenas por ser de uma determinada raça, não merece adoptar qualquer animal, seja de que raça for, ou dito sem raça, e em muitos casos defendemos que seja impedida a adopção de um animal por parte de alguém assim. Não diremos que o defendemos em todos os casos porque comprendemos que uma pessoa possa ter, por qualquer motivo, uma maior afinidade por um animal de uma certa raça (ou que não seja de raça, ou que seja arraçado das raças x e y), mas não esteja interessada em que o animal tenha um LOP nem em nada que não seja acolhê-lo como um membro da família merecedor de respeito e afecto, sem segundas intenções.
Um rafeiro não é menos merecedor de respeito que um golden retriever ou um chihuahua, ou qualquer animal dito "de raça", e enquanto existem ainda negócios de venda de animais, outros, que poderiam ser adoptados sem custos monetários, inclusive muitos de "raças puras" (pois não são só os mestiços e rafeiros que são abandonados, negligenciados e mal tratados), são abatidos às centenas todas as semanas por todo o país em canis municipais, por não serem adoptados. Acreditamos que quem gosta de um animal, gosta do animal, não do seu LOP. O LOP é para quem se interessa por mostrar a sua riqueza, o seu estatuto, a sua vaidade.
Esta é a posição do CREA, a qual temos vindo a transmitir às pessoas, de modo a elucidá-las e contribuir para o fim do flagelo que é o abandono e maus tratos de animais, em particular, e do especismo em geral.
Obrigado pela atenção,
o grupo CREA
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