Solidariedade e apoio monetário aos 3 eco-activistas acusados pela acção não-violenta realizada em 2007 no Algarve contra o milho transgénico
ELES DISSERAM NÃO AOS TRANSGÉNICOS
Apoio aos activistas anti-transgénicos
O Ministério Público deduziu acusação a 3 eco-activistas pela acção não-violenta de destruição de milho transgénico no Algarve ocorrida em Agosto de 2007.
Acontece que as acusações conhecidas são completamente infundadas.
Na verdade, nenhum dos três activistas cometeu os crimes de que são acusados pelo Ministério Público, limitando-se a servirem de contacto no local com os vários órgãos de imprensa presentes no momento dos acontecimentos, nunca tendo realizado qualquer acção material que se traduzisse em danos materiais e muito menos acções violentas sobre quem quer que seja.
Todas as imputações do Ministério Público são, pois, falsas e infundadas.
Para ajudar a fazer face às despesas do processo judicial de que são alvo, existe uma conta bancária para onde podem ser depositadas os contributos monetários de quem se sente solidário com aqueles activistas, injustamente acusados:
Pedro Filipe Prata,
Banco Espírito Santo,
Conta 0006 0947 8355,
NIB 0007 0000 00609478355 23,
IBAN PT50 0007 0000 0060 9478 3552 3,
SWIFT/BIC BESCPTPL
Além do apoio monetário podes assinar a seguinte petição online:
Eu, abaixo-assinado, quero manifestar a minha solidariedade com a acção do Movimento Verde Eufémia, que ceifou 1 hectare de milho geneticamente modificado MON810, na Região Livre de Transgénicos do Algarve, a 17 de Agosto de 2007.
Apoio moralmente todas as pessoas, movimentos e organizações que sofrem consequências legais, políticas ou pessoais em consequência da acção do Movimento Verde Eufémia.
O meu apoio é baseado no conhecimento de que:
- eu e outros cidadãos vivemos actualmente num estado de emergência, em consequência da contaminação genética causada pela libertação deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados (OGM);
- esta contaminação expõe, a mim e outros cidadãos e cidadãs, a riscos sociais, económicos, ecológicos e de saúde;
- os nossos governos representativos não intervêm o suficiente no sentido de proteger-nos dessas ameaças;
- agir agora é necessário para evitar que se desenvolvam mais efeitos negativos irreversíveis;
- os métodos de acção que operam dentro dos limites legais só podem atingir os seus resultados na totalidade quando complementados pela acção da sociedade civil, que pode ocorrer fora desses limites.
Assim, considero que:
- este estado de emergência exige que os cidadãos e cidadãs comuns protestem contra o uso de organismos geneticamente modificados na agricultura;
- é moralmente justificável e legítimo realizar acções de desobediência civil contra o cultivo de OGM, uma vez que os meios legais não provaram atingir resultados suficientes;
- a defesa dos direitos humanos, em particular os que dizem respeito à protecção da cadeia alimentar e do ambiente da contaminação genética, não podem resultar em perseguição política.
Assinar em
http://gopetition.com/online/
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