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Baleias: Nova Zelândia e Austrália desafiam Japão com métodos científicos não letais

(In Público, 5/01/10, http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1416379)

A Nova Zelândia e a Austrália vão juntar-se para estudar três espécies de baleias nas águas da Antárctida através de métodos não letais, numa tentativa de desafiar o programa japonês de caça aos cetáceos.

No início de Fevereiro, 18 cientistas vão partir de Wellington, capital da Nova Zelândia, a bordo do navio neo-zelandês “Tangaroa” em direcção à Antárctida para estudar, durante seis semanas, as populações de baleias-anãs, baleias-de-bossa e baleias-azuis e como estas estão a enfrentar os efeitos das alterações climáticas, informa a BBC online.

Os cientistas esperam provar que o Japão não precisa de matar baleias para as estudar. Para isso vão utilizar uma série de técnicas não letais como espingardas de ar comprimido com setas para recolher amostras de gordura e pele ou transmissores que permitem seguir os animais por satélite. Além disso serão recolhidos excrementos e tiradas muitas fotografias. Instrumentos acústicos irão registar os sons emitidos pelas baleias.

“Toda a informação relevante para a conservação e gestão das baleias pode ser recolhida com métodos não letais novos e muito eficazes”, comentou Nick Gales, da Australian Antarctic Division e responsável pela expedição.

“Esta expedição e todo o programa de investigação vai demonstrar ao mundo que não precisamos de matar baleias para as estudar e compreender”, comentou em Junho Peter Garrett, ministro australiano do Ambiente, aquando do lançamento da campanha.

O Japão faz parte da Comissão Baleeira Internacional, organismo que instaurou no final da década de 80 uma moratória à caça comercial à baleia. Mas Tóquio continua a matar baleias alegando fins científicos, uma excepção prevista pela Comissão.

Contudo, vários países acusam o Japão de estar apenas a encobrir a venda e consumo de carne de baleia.

A frota japonesa partiu a 19 de Novembro para mais uma época de caça à baleia nas águas da Antárctida. A meta para 2009/2010 é caçar 850 baleias-anãs e 50 baleias-comuns.

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