Avançar para o conteúdo principal

Manifesta! 17 de Abril - Dia de acção internacional Transgénicos Fora


PARTICIPE E DIVULGUE
Di
a de acção internacional Transgénicos Fora - Dia 17 Abril

PELO AMBIENTE, PELA BIODIVERSIDADE E PELA NOSSA SAÚDE

No dia 17 de Abril de 2010 a Plataforma Transgénicos Fora vai despedir-se publicamente do arroz doce. Venha connosco e aproveite para unir a sua voz à nossa para dizer ao Ministro da Agricultura que vote contra a aprovação de arroz transgénico para Portugal e União Europeia, que está para breve. O arroz que conhecíamos está de saída - não o deixe ir embora!

Sabia que existem provas científicas de que os
organismos geneticamente modificados prejudicam o ambiente e a saúde?


Saiba mais informações e o que pode fazer para ajudar em:

www.stopogm.net

ALGUÉM QUER ARROZ TRANSGÉNICO?
Manifesta! Dia 17 Abril, sábado, às 15h na Praça do Rossio, Lisboa

A Plataforma Transgénicos Fora convoca todos os cidadãos a manifestarem-se contra a proposta de introdução de arroz transgénico na União Europeia, no dia 17 de Abril a partir das 15h na Praça do Rossio em Lisboa. Com esta concentração na Praça do Rossio pretendemos informar e chamar a atenção de tod@s sobre esta situação, e mostrar que os cidadãos portugueses não querem a aprovação de arroz transgénico produzido e consumido em Portugal.
Teremos banca informativa, jogos, música e um enorme arroz doce biológico para partilhar!

Esta manifesta! está integrada num dia internacional de acção contra os transgénicos, focando-se no actual problema da tentativa de introdução de Arroz Transgénico em Portugal, e representando solidariamente também o dia da Luta Camponesa (no 17 de abril de 1996, 19 camponeses foram assassinados durante uma manifestação do “Movimento dos Sem Terra”, pela policía brasileira. Desde então assinala-se o Dia Internacional da Luta Camponesa, em memória dos falecidos e pelas lutas dos camponeses em geral.)

Os transgénicos ameaçam a nossa saúde e o meio ambiente. Contaminam outros cultivos e destroem a agricultura familiar, agravando a fome no mundo. A coexistencia não é possível. Somos consumidores/as e agricultores/as e temos o direito e a responsabilidade de conhecer e decidir como e onde se produzem os nossos alimentos.

Alguns dos perigos destes cultivos para o meio ambiente e para a agricultura são o aumento do uso de tóxicos (pesticidas e herbicidas) na agricultura, a contaminação genética, a contaminação do solo, a perda de biodiversidade, o desenvolvimento de resistências em insectos ou os los efeitos não desejados noutros organismos. Os efeitos sobre os ecossistemas são irreversíveis e imprevisíveis.

Os transgénicos reforçam o controlo da alimentação mundial por parte de meia dúzia de empresas multinacionais. Os países que os adoptaram massivamente o cultivo de transgénicos são agora exemplos crassos de uma agricultura não sustentável. Na Argentina, por exemplo, a entrada massiva de soja transgénica exacerbou a crise da agricultura com um alarmante aumento da destruição dos seus bosques primários, o deslocamento de camponeses e trabalhadores rurais, um aumento do uso de herbicidas e uma grave substituição da produção de alimentos para consumo local.

A solução para a fome e desnutrição passa pelo desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e justas, pelo acesso aos alimentos e emprego de técnicas de agricultura ecológicas. A indústria dos transgénicos utiliza o seu poder comercial e influencia a política para desviar os recursos financeiros que requerem as verdadeiras soluções.

Por estes motivos contamos com a vossa presença em Lisboa, no Rossio às 15h para participar e animar a Manifesta!, representando um momento importante para informar e demonstrar uma posição pública sobre a tentativa da Bayer de introduzir a produção de arroz transgénico para consumo humano em Portugal.
O Governo português ainda não tomou posição sobre isto, mas calcula-se que se os cidadãos não se manifestarem, dirá o Sim à Bayer e daí a termos todo o arroz português contaminado é um pequeno passo... que não queremos dar!


Arroz Transgénico - Situação Actual:

Portugal é o país da Europa que mais come arroz, per capita. Este cereal representa um pilar central na nossa alimentação e cultura gastronómica. E até agora não havia arroz geneticamente modificado em circulação na União Europeia.

Neste momento a Bayer, uma multinacional alemã, pretende importar para toda a União Europeia uma variedade de arroz geneticamente modificado, para consumo humano. Este arroz GM foi manipulado para aguentar elevadas doses de um herbicida (glufosinato de amónio) que mataria as variedades convencionais. Mas não há país nenhum no mundo que cultive arroz transgénico para fins comerciais e, além disso, o glufosinato de amónio é tão tóxico que já está oficialmente prevista a sua proibição na União Europeia. No entanto a Comissão Europeia quer a sua aprovação e está previsto que seja votado em Bruxelas (ainda não há data marcada) se este arroz LL62 da Bayer vai ou não poder chegar aos nosso pratos. Se houver aprovação, países como os Estados Unidos poderão começar a exportá-lo (nos estados unidos ja pode cultivar só não existe mercado no momento. então podem cultivar mas no existe incentivo para cultivar). E a partir daí a contaminação vai liquidar o arroz não transgénico, como já está a acontecer com no milho e na soja, Aconteceram vários casos de contaminação nos estados unidos em 2007, que resultaram numa crise que seguiu para os produtores de arroz americanos, tornando o mundo irreversivelmente dependente de uma empresa cujo único objectivo é o lucro.É um mau negócio para todos, mas é um excelente negócio para a Bayer.

Se não quiser assistir passivamente a este desfecho, junte-se a nós Dia 17 Abril, sábado, às 15h na Praça do Rossio em Lisboa para uma concentração pública e criativa em que todos juntos podermos mostrar publicamente que não queremos a aprovação do arroz transgénico para produção e consumo humano.

www.stopogm.net
http://gaia.org.pt/node/15441

P.S.: Está prevista também uma concentração no Porto, nos Aliados, à mesma hora, para quem residir no norte do país e não puder deslocar-se a Lisboa.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! (Tourada 15 de Agosto 2020)

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! Pelos Animais! Pela Arte & Cultura! Por Nós! Praça de Touros- Moçambique 1937 Tauromaquia Não! Os Tauromáquicos marcam a sua tradicional tourada do dia 15 de Agosto nas Caldas da Rainha, será a 138ª edição consecutiva, organizada pelo actual proprietário e Paulo Pessoa de Carvalho antigo proprietário (PPC Unipessoal, Ltd (Toiros e Cultura) e presidente da Associação Portuguesa de Empresários  Tauromáquicos (APET)) da praça local, para reviver a “data mais taurina, antiga e emblemática de Portugal”. Numa altura em que políticos querem acabar com as touradas, iniciando  a campanha pelo fim dos apoios públicos a estes eventos, enquanto outros políticos defendem com unhas e dentes a tradição nacional, relembramos que as touradas já foram proibidas em Portugal em 1567 pelo Papa Pio V, e mais tarde, em 1836 , no Reinado de D. Maria II, esta última confrontada pela Casa Pia de Lisboa e as Misericórdias que no ano seguinte conseguiram revogar a decisão

Cuecas Quentes X Hot Pants

Ginecologia com Plantas para quem quer tomar a sua saúde nas suas mãos.  Cuecas Quentes é a versão portuguesa da públicação original "C'est Toujours Chaud Dans Les Culottes des Filles" de Isabel Gautlier. A Fanzine foi então traduzida e actualizada em várias línguas e pode ser encontrada também com o nome: Hot Pants. Hot Pants é um guia para conheceres melhor o teu corpo e poderes cuidar da tua saúde ginecológica. Desde anatomia à auto-cura, usando ervas e massagens esta publicação está cheia de receitas e remédios fáceis de usar para vencer infecções fúngicas, doenças sexualmente transmissíveis, desequilíbrios hormonais, atrasos no período, etc ... Através de um conjunto de plantas medicinais e informação nutricional para nos "armarmos" contra práticas médicas abusivas e negligentes. E adicionamos nós, contra um tipo de ciência que tortura animais para inventar sempre novas receitas farmacêuticas para os problemas do costume. Se as alternativas exi

Caldas Animalia, outra facada nos Direitos Animais!

Passado como actividade pedagógica, o Caldas Animalia esconde uma triste realidade. Tratados como objectos, os 2000 animais presentes durante o fim-de-semana na Expoeste alegram a vista daqueles que escolhem ignorar os seus direitos.  Nada interessa que tenham sido raptados dos seus habitats naturais (vários fora de Portugal) e o rumo das suas vidas drasticamente alterado. Destinados a viver em jaulas, a “passear” de exposição em exposição, vivem ao sabor das decisões daqueles que se consideram donos do mundo. São coisas aos olhos de quem vai à Expoeste, não basta ver na televisão ou na Internet, é preciso presenciar, pois estas pessoas adoram animais. Qual a diferença entre a Animalia e os mercados esclavagistas, que hoje se consideram uma aberração, enterrada na história (acham as massas que está)? Mudam as espécies, perdura o desrespeito e a necessidade de se afirmar como superior. O Caldas Animalia não merece só desprezo, nem que se fique pelo boicote. É importante