Avançar para o conteúdo principal

Domingo | 15 de Agosto | Protesto contra as touradas | Caldas da Rainha

A partir das 16h em frente à praça de touros das Caldas da Rainha.
Se não puder ficar o tempo todo, fique o tempo que puder.

Vamos dizer-lhes que Tradição NÃO é Justificação para torturar Animais!

O CREA quer deixar claro que todas as manifestações devem acontecer num ambiente pacífico, pelo que devem ser evitadas quaisquer respostas a provocações (de modo a evitar confrontos ou agressões verbais ou físicas). Desaconselha-se vivamente o transporte de animais para o local, o que pode ser manifestamente contra producente e perigoso para os mesmos.

As manifestações do CREA são pelos Animais e não para os Animais.

Comentários

  1. Ainda acabam com as touradas e com os toiros. Que pena... Que tristeza...

    ResponderEliminar
  2. Caro senhor "Anónimo",
    O que nós queremos, é acabar com o sofrimento e tortura de Animais em nome do divertimento sádico de alguns indivíduos.
    Em pleno século XXI não podemos mais tolerar e defender práticas desta natureza que não são mais que actos de crueldade, violência e desrespeito pela vida.
    Ao fazer do sofrimento de um animal um meio de diversão, o Ser Humano está a propagar e banalizar a violência gratuita como forma de ser e estar na sociedade.
    Queremos acabar com as touradas sim, AGORA.

    ResponderEliminar
  3. É pena, os toiros e as touradas envolvem uma serie de valores e todo um ecossistema que provavelmente vai desaparecer, tal como uma parte da entidade nacional. Essa conversa da violência e do desrespeito pela vida não me convence, quem conhece o mundo dos toiros sabe que isso não é assim... mas pronto. Cada cabeça cada juízo.

    Na minha opinião quem luta contra as touradas não conhece minimamente aquilo que quer destruir.

    ResponderEliminar
  4. Caro Sr. "Anónimo",
    Os únicos "valores" que a tourada envolve, são violência, barbaridade e crueldade. Basta ter senso comum para "saber que isso é assim", não é preciso ser "do mundo dos toiros"; pois é perfeitamente óbvio que ao infligir propositadamente hemorragias a um animal chamando-lhe "entretenimento" e "cultura", se trata de questões de violência e primitivismo.
    Um povo civilizado e progressista, não poderá nunca lamentar-se por perder este tipo de "entidade nacional", que viola todas as questões morais e éticas. Muitas tradições e "entidades nacionais" existiram, e por serem erradas, injustas e cruéis, acabaram.
    Em relação ao touro que desaparece;
    Os proprietários das ganadarias mantêm os touros nos seus terrenos, não porque tenham uma grande consciência ecológica e ambiental, mas porque daí retiram lucro. No dia em que os touros deixarem de ser vendidos a 2000 euros cada, cerca de 2600 animais por ano (DN, 2007), os proprietários das ganadarias rapidamente se esquecerão de qualquer importância ecológica ou da biodiversidade do touro bravo. Esta é a principal, se não mesmo a única razão pela qual as touradas não acabam. Porque dá lucro. À custa de outros Animais que não o Homem.
    Muitas vezes tem sido utilizado o argumento da preservação e protecção da espécie. O que os senhores tendem a esquecer (ou ignorar), é que o touro bravo nem sequer é uma "espécie", é apenas um boi não castrado, submetido a vários cruzamentos, e seleccionado, prevalecendo sempre os mais "fortes" e com as características mais favoráveis às actividades tauromáquicas. Em nada afectará os ecossistemas se este animal eventualmente se extinguir, pois estamos a falar de um animal totalmente domesticado, que só existe por selecção artificial de características de interesse. Isto significa que um touro bravo é totalmente substituível senão supérfluo na manutenção dos montados portugueses.
    Para além de tudo isto, é natural que haja espécies que, com o tempo, se extingam de forma natural. O que não pode nunca acontecer é justificarmos o sofrimento e morte de um ser com a capacidade de sofrer para o poder “conservar”.
    Em relação à sua penúltima frase; o problema é que ainda existem muitas cabeças com muito pouco juízo (isto para não dizer mesmo, Nenhum).
    Quem luta contra as touradas quer acabar com o sofrimento e tortura de Animais-não-humanos e com a brutalidade institucionalizada e regulamentada.

    ResponderEliminar
  5. Vejo que o vosso ódio pelas touradas é tão grande que preferem o fim de uma espécie. O toiro não é substituível, tal como o cão não o é, nem o cavalo, nem o homem.

    O vosso problema é não verem o toiro como algo mais do que um boi não castrado, a frieza com que tratam este assunto é assustadora.

    Acho muita arrogância da vossa parte julgarem-se os portadores de todo o juízo e de toda a sabedoria, nem tentam saber porque existem as touradas e o porquê de existirem tantos aficionados, será que é por sermos uns animais?

    ResponderEliminar
  6. Caro Sr. "Anónimo"

    O nosso "problema" é o facto de em pleno século XXI, continuarem a existir práticas primitivas e cruéis como é o caso das touradas.
    Não existe NADA que justifique a tauromaquia. Nem tradição, nem preservação da espécie, nem coisa nenhuma. Nada justifica o sofrimento de um Animal para satisfazer os caprichos sádicos de indivíduos completamente absorvidos pelo seu egoísmo cego e sedento de sangue.
    Caro Sr. "Anónimo", nós não temos interesse nenhum em saber "porque existem as touradas", o que nos perguntamos é porque é que ainda não acabaram! Tendo em conta que devíamos ser um povo vanguardista, em busca da evolução. O que não é, de todo, compatível com práticas violentas e bárbaras, como é o caso das touradas.

    ResponderEliminar
  7. Destruir algo que não se conhece não é compatível com indivíduos, civilizados, vanguardistas e possuidores da razão como os senhores.

    Humm... cheira-me a fanatismo.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! (Tourada 15 de Agosto 2020)

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! Pelos Animais! Pela Arte & Cultura! Por Nós! Praça de Touros- Moçambique 1937 Tauromaquia Não! Os Tauromáquicos marcam a sua tradicional tourada do dia 15 de Agosto nas Caldas da Rainha, será a 138ª edição consecutiva, organizada pelo actual proprietário e Paulo Pessoa de Carvalho antigo proprietário (PPC Unipessoal, Ltd (Toiros e Cultura) e presidente da Associação Portuguesa de Empresários  Tauromáquicos (APET)) da praça local, para reviver a “data mais taurina, antiga e emblemática de Portugal”. Numa altura em que políticos querem acabar com as touradas, iniciando  a campanha pelo fim dos apoios públicos a estes eventos, enquanto outros políticos defendem com unhas e dentes a tradição nacional, relembramos que as touradas já foram proibidas em Portugal em 1567 pelo Papa Pio V, e mais tarde, em 1836 , no Reinado de D. Maria II, esta última confrontada pela Casa Pia de Lisboa e as Misericórdias que no ano seguinte conseguiram revogar a decisão

Caldas Animalia, outra facada nos Direitos Animais!

Passado como actividade pedagógica, o Caldas Animalia esconde uma triste realidade. Tratados como objectos, os 2000 animais presentes durante o fim-de-semana na Expoeste alegram a vista daqueles que escolhem ignorar os seus direitos.  Nada interessa que tenham sido raptados dos seus habitats naturais (vários fora de Portugal) e o rumo das suas vidas drasticamente alterado. Destinados a viver em jaulas, a “passear” de exposição em exposição, vivem ao sabor das decisões daqueles que se consideram donos do mundo. São coisas aos olhos de quem vai à Expoeste, não basta ver na televisão ou na Internet, é preciso presenciar, pois estas pessoas adoram animais. Qual a diferença entre a Animalia e os mercados esclavagistas, que hoje se consideram uma aberração, enterrada na história (acham as massas que está)? Mudam as espécies, perdura o desrespeito e a necessidade de se afirmar como superior. O Caldas Animalia não merece só desprezo, nem que se fique pelo boicote. É importante

Cuecas Quentes X Hot Pants

Ginecologia com Plantas para quem quer tomar a sua saúde nas suas mãos.  Cuecas Quentes é a versão portuguesa da públicação original "C'est Toujours Chaud Dans Les Culottes des Filles" de Isabel Gautlier. A Fanzine foi então traduzida e actualizada em várias línguas e pode ser encontrada também com o nome: Hot Pants. Hot Pants é um guia para conheceres melhor o teu corpo e poderes cuidar da tua saúde ginecológica. Desde anatomia à auto-cura, usando ervas e massagens esta publicação está cheia de receitas e remédios fáceis de usar para vencer infecções fúngicas, doenças sexualmente transmissíveis, desequilíbrios hormonais, atrasos no período, etc ... Através de um conjunto de plantas medicinais e informação nutricional para nos "armarmos" contra práticas médicas abusivas e negligentes. E adicionamos nós, contra um tipo de ciência que tortura animais para inventar sempre novas receitas farmacêuticas para os problemas do costume. Se as alternativas exi