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Tortura e Infanticídio: Porque é que os Vegans não comem Lacticínios





A maioria das pessoas acredita que o consumo de lacticínios não é prejudicial para os animais uma vez que não é necessário matar o animal. Mas na verdade o consumo de lacticínios está intimamente ligado à morte de MUITOS animais, tudo para que possa comer aquela fatia de queijo ou tomar os seus cereais da manhã com leite.
Se realmente se preocupa com os direitos dos animais a primeira coisa que deve fazer é eliminar da sua dieta os ovos e os lacticínios.

Se é feminista, como eu sou, então isto deve-lhe dizer alguma coisa. Compreenda que a venda de lacticínios é um negócio que baseia o seu lucro na exploração do sistema reprodutivo das fêmeas. A vida de uma vaca leiteira é como um pesadelo sem fim, pautado por ciclos de depressão, tortura e violação. Sim, violação. Muitas pessoas acreditam que as vacas produzem simplesmente leite e que as suas tetas iriam explodir se não lhes retirassem o leite. Na visão destas pessoas mal informadas é como se estivessem a fazer um favor às vacas leiteiras. O que na verdade não podia estar mais longe da verdade. Como pode compreender as vacas produzem leite pelas mesmas razões que as mulheres humanas. São mamíferos exactamente como nós e produzem leite com o único propósito de amamentar as suas crias. As vacas têm de dar à luz para ter leite. Mas para parir uma vaca têm antes de engravidar, e antes disto tem de ser engravidada. O que na industria dos lacticínios se chama “inseminação artificial”.  






A inseminação artificial é feita de forma brutal sendo as fêmeas imobilizadas e engravidadas por via de uma técnica conhecida como “rape rack” [o que se pode traduzir como violação tortuosa]. Um rape rack é um método de tortura criado por um vivissector chamado Harry Harlow (largamente famoso pela sua outra invenção perturbadora: a Cadeira do Desespero).  Este homem repugnante criou este método para forçar um par de macacos, que tinham sido mantidos toda a sua vida em isolamento (por ele próprio), a terem relações sexuais. O seu desejo era o de ver como estes macacos torturados iriam criar os seus filhos. Resultando que as torturas que lhes tinham sido infligidas, toda a sua vida, haviam afectado a sua sociabilidade de tal forma que as fêmeas chegaram a matar ou a comer os seus próprios filhos. O mesmo método – rape rack – é hoje utilizado para imobilizar as vacas para possibilitar a inseminação artificial. Assim que a vaca é imobilizada, de tal forma que não possa colocar em risco a pessoa que a vai engravidar (possivelmente tentando evitar a violação), a pessoa insere-lhe o braço através do recto de forma a colocar o seu útero na posição correcta, depois é inserido um instrumento de metal na sua vagina. Se isto fosse feito a uma mulher seria considerado estupro, mas como é uma vaca chama-se apenas inseminação artificial. Não me importa que tipo de animal você é, se alguém tentasse imobiliza-la para lhe inserir um objecto na vagina e recto, sem o seu consentimento, isso seria um ESTUPRO. Tanto quanto sei não existe outra palavra para isso.
As vacas não gostam de ser mungidas. Amamentar a sua cria é muito diferente de ser sugada por uma máquina.




Quando uma vaca leiteira dá à luz não tem tempo para estar com a sua cria. Esta é-lhe retirada e nunca mais se voltam a encontrar. Isto causa um nível de stress inimaginável a ambos, tanto a mãe como a sua cria.











Esta é a terrível verdade sobre a indústria dos lacticínios. Esta é a verdade que eles não querem que você conheça. Ao consumir produtos que contenham lacticínios está a proporcionar a criação de vitela. Vitela é um tipo de carne que vem das vacas, mas não é qualquer tipo de vaca – é carne de bezerros bebés. Metade dos bezerros nascidos são machos, como não têm a capacidade de produzir leite são vistos pela indústria dos lacticínios como um problema com o qual é preciso lidar. Neste caso a indústria do leite e da carne estão de mão dadas garantindo que ambas retiram o seu lucro das vidas e mortes destes pequenos bezerros. Vendendo os pequenos bezerros como “vitela” a pessoas que geralmente o compram por ser considerado um produto de luxo e um símbolo de status, argumentando que a carne é mais tenra. Para obter uma carne tenra não basta matar um bezerro – antes de mais os seus corpos são enfraquecidos.
Quando um bezerro bebé é retirado da sua mãe (a vaca leiteira), é amarrado numa pequena jaula de madeira ou metal, de tal forma que lhe seja impossível virar-se ao contrário, andar, ficar de pé ou até deitar-se confortavelmente. Isto é feito para que ele não chegue a desenvolver os músculos. É mantido na jaula sobre os seus próprios excrementos. A sua alimentação consiste numa dieta de líquidos compostos por uma fórmula de origem sintética onde são administrados vários medicamentos para que este não adoeça, tendo em conta as pobres condições em que é mantido. Entretanto quem está a beber o leite que deveria servir para alimentar esta pequena cria? OS HUMANOS.






Os pequenos bezerros têm apenas alguns meses quando são abatidos pela sua carne amaciada e branca. Ao longo de toda a sua curta vida nunca chegam a saber o que é ser amados, cuidados, ou amamentados. Sempre que compra produtos que contenham lacticínios: quer seja leite, queijo, manteiga ou qualquer outro produto que contenha leite, está a alimentar esta indústria. É o seu dinheiro que paga isto:





Muitos outros bezerros serão encaixotados e forçados a comer, dormir e viver entre os seus próprios excrementos até ao dia de serem abatidos pela sua carne. As vacas bebés que nascem fêmeas são sentenciadas a uma vida de violação, tortura, confinamento stress físico e emocional, tal e qual como as suas mães. Assim que os corpos das vacas leiteiras estiverem gastos e usados e a sua produtividade de leite diminuir estas são transportadas para um matadouro onde são transformadas na carne do seu hambúrguer – o que geralmente traz uma grande fatia de queijo por cima. Mastigue isto: o leite de uma vaca (que deveria servir para dar vida e sustento a uma cria) é posto por cima do corpo triturado de milhares de vacas diferentes que passaram toda a sua vida a produzir o leite que serviu para produzir esse mesmo queijo. Quão errado é tudo isto?

Todos os anos o Milk Advisory Board da California gasta 37 milhões de dólares a promover a Campanha da Vaca Feliz. Eles querem que você acredite que o leite que bebe e o queijo que come vem de vacas felizes que vivem em grandes campos verdejantes e que são felizes por nos dar o seu leite. A verdade é que nenhuma vaca alguma vez quis dar o seu leite. Fomos sempre nós que lhe o roubámos, e da boca da sua cria. Tiramos tanto destes pobres animais: o seu leite, a sua liberdade, os seus filhos, a sua dignidade. Porquê? Porque toda a nossa vida fomos levados, pela publicidade, análises laboratoriais, e cientistas comprados, a acreditar que os lacticínios são um produto saudável, parte de uma dieta equilibrada, fundamentais para “um corpo saudável”. Seguem-se os VERDEDEIROS factos sobre os efeitos dos lacticínios no seu corpo:


Consegue pensar em algum animal que beba leite após atingir a sua maturidade? Seria motivo de chacota se houvesse algum adulto que ainda amamentasse da sua mãe. Então como pode ser considerado normal que beba o leite de outros animais? Parece que, para que seja considerado normal um adulto beber leite, este o deve fazer de uma espécie totalmente diferente que não a dele. Mas não pode ser um animal qualquer, afinal quantas pessoas estão dispostas a beber leite de castor ou de gato? Para um adulto beber leite e não ser ridicularizado este deve beber leite apenas das espécies “aprovadas” como a cabra, ovelha, ou mais frequentemente vaca. Não existem outras espécies no planeta que bebam leite de outra espécie que não da sua própria. Existiram situações pontuais em que por exemplo um cachorro é adoptado por uma cabra ou por outro mamífero que toma a responsabilidade de o criar, mas estas são situações raras e apenas ocorrem em casos de necessidade. Como humanos nós não temos absolutamente nenhuma necessidade de beber leite. Na verdade a maioria das pessoas são intolerantes à lactose em algum nível. Os sintomas podem variar entre desconforto intestinal, gases ou diarreia. É até considerado normal ser intolerante à lactose porque os nossos corpos não foram desenhados para digerir leite após uma certa idade – e muito menos o leite de um animal de outra espécie. A única razão pela qual algumas pessoas não são intolerantes à lactose é porque algures na história desenvolveram uma mutação que as permite beber o leite de outros animais sem sentir desconforto – provavelmente devido a necessidades de sobrevivência através do inverno em alturas de maior escassez. Estamos acostumados a ignorar este desconforto porque não fomos ensinados a reconhece-lo ou a associa-lo a algo que nos dizem ser bom para a saúde. Neste ponto, devemos relembrar que QUEM o promove são as indústrias dos lacticínios.

O leite rouba a cálcio dos nossos ossos. Sim o leite tem muito cálcio – mas não é o tipo de cálcio certo. Antes de chegar até nós o leite passa por um processo de uniformização que o torna mais atractivo para nós humanos, assim como de pasteurização para a aniquilação de bactérias. Processos de branqueamento, homogeneização, e pasteurização. Estes processos destroem uma enzima chamada fosfatase. Esta é essencial para a absorção do cálcio. Ao destruir a fosfatase o cálcio nos lacticínios deposita-se nas nossas artérias causando osteoporose e prejudicando as artérias. Porque o cálcio vai para as artérias e não é absorvido pelos ossos, o nosso corpo é obrigado a retirar o cálcio dos próprios ossos para compensar. Para além disto o excesso de proteína animal provoca o mesmo efeito. Sempre que um humano bebe leite de vaca (ou de outra espécie de animal) o nosso corpo torna-se ácido – para equilibrar os níveis de acidez o nosso corpo retira cálcio dos ossos. É por este motivo que embora hoje se consuma cada vez mais lacticínios, que em qualquer outro país, continuamos a ter as maiores taxas de osteoporose e doenças de coração. Os habitantes de nações em desenvolvimento que bebem pouco ou nenhum leite têm menos doenças de ossos que nos países industrializados. Sim na verdade beber leite é DANOSO para os ossos.



Feministas oiçam isto: o leite não só é obtido através do estupro das vacas fêmeas, do roubo e assassínio dos seus filhos, do uso e abuso dos seus corpos – mas para além disto o consumo de leite é o principal causador de mortes de mulheres na América afectadas pelo CANCRO DA MAMA. As três principais causas de cancro da mama são a proteína animal, a gordura e o estrogénio. Todas as três podem ser encontradas nos lacticínios. Mesmo que consuma apenas produtos de origem biológica continua a consumir toda a gordura, proteína animal e estrogénio presente no leite de vaca. Sim, o leite orgânico também bem estrogénio – embora em doses menores – e continua a causar dano no seu corpo. Está na altura de tomar uma posição contra a crueldade com as fêmeas de todas as espécies.
 Está na altura de dizer NÃO aos lacticínios.



Está já provada a relação entre o cancro e a proteína do leite – caseína. A caseína é uma proteína natural que existe no leite da vaca para manter a sua cria ligada à mãe. Tem o efeito de causar no bezerro um sentimento de bem-estar para que este continue a querer mamar. Se um bezerro quer mamar e gosta de mamar é natural que cresça e se torne saudável. Este sentimento que bem-estar que afecta o bezerro amamentado é originado pela caseína, que quando ingerida se transforma em casomorfinas agindo como uma pequena dose de morfina. Esta morfina é também digerida pelos humanos e é o que no mantém adictos ao leite – as doses são ainda maiores no queijo.








 Os lacticínios não fazem nada pela sua saúde e são inevitavelmente cruéis, até quando criados pelos agricultores mais atenciosos. É impossível retirar um bebé da sua mãe e chamar-lhe outra coisa senão crueldade. É impossível violar um ser senciente e chamar-lhe outra coisa senão crueldade. E é impossível saber de tudo isto, continuar a patrociná-lo e chamar-lhe outra coisa senão crueldade. Cada um é responsável pelos seus actos. Se diz preocupar-se com os animais e continua a suportar estas indústrias que os exploram mostra o quão pouco as suas palavras valem. Junte-se a nós e a milhões de outros amigos de animais em todo o mundo na nossa luta para acabar com o abuso e crueldade animal. Torne-se VEGAN.



Comentários

  1. nem sei por onde começar!
    já há uns bons anos que venho a reduzir o meu consumo de carne, nunca fui apreciadora é um facto! Mas psicologicamente sempre me fez confusão, como é possível as pessoas delirarem com um prato de leitão por exemplo! Leitão é um porquinho fofinho e bébé! E bolas vem num prato inteiro com cabeçinha e tudo! Não é propriamente um hamburguer que não fazes logo a conexão! Agora assim é algo explicito! Nunca comi leitão nunca comi cabrito nem pato nem nada desses bichinhos fofinhos! Coelho cheguei a comer quando era pequena mas desde muito cedo me lembro de dizer que não queria comer coelho! Deixei recentemente de comer carne pois até á pouco consumia carne de frango e peru! Mas os lacticinios ainda consumo só agora me apercebi da gravidade da situação! Da lavagem cerebral que nos fizeram! Enfim fico feliz de saber que há mais pessoas no mundo que vêem os animais com outros olhos! que sentem que eles também sentem! Tenho um coelhinho de estimação anda á solta pela casa um autentico Vdd Amiguinho, há uns meses esteve muito doente tive que o levar de urgência para os hospital veterinario. Gastei fortunas com ele ( e ainda gasto)um dia riram-se de mim e disseram " está triste? É só um coelho!" E eu pergunto: Só? lol como se essa pessoa fosse algo muito importante na terra! somos todos feitos do mesmo andamos é iludidos!
    Parabéns pelo blog!

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  2. Agradecemos o elogio. E esperamos vir a contar consigo no reforço das acções contra a exploração animal. Antes de mais temos de demonstrar que é possível viver de outra forma. Façamos das nossas vidas um exemplo. *

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