Avançar para o conteúdo principal

CREA e sua manifestação lamentávelmente associados ao acto de vandalismo na Praça de Touros

Um grupo com uma dezena de pessoas manifestou-se em frente à Praça de Touros das Caldas da Rainha contra o espectáculo taurino do passado sábado.“Nós fazemos parte de um grupo “Caldas da Rainha pela Ética Animal” (CREA). Estamos a manifestar-nos contra a barbaridade que é a tourada em Portugal e em todo o Mundo.

Queremos pôr termo a qualquer brutalidade contra os animais”, afirmou um dos elementos que integram este grupo, que existe há cerca de três meses nas Caldas. A manifestação, autorizada pelo Governo Civil de Leiria e que fez a PSP reforçar o número de elementos para não haver confrontos, juntou pessoas de Caldas, Marinha Grande, Lisboa, Vila Franca de Xira.

“Este núcleo cresceu nas Caldas e é um movimento informal que não tem qualquer hierarquia”, descrevem Adolfo Ferreira, Ricardo Petinga e Joana Simões, que têm também na Internet um sítio onde explicam as suas actividades e ideologias. Segundo o que está na página (www.caldasdarainhapelaeticaanimal.blogspot.com), o CREA é um movimento cívico informal cujos participantes podem utilizar para dar voz às suas preocupações relativas ao bem-estar dos animais e à exploração de que estes são vítimas por parte de diversas indústrias.

A manifestação organizada pelo CREA não teve qualquer confronto, apenas algumas trocas de palavras e de olhares, mas fica ligada a um acto de vandalismo que ocorreu durante a madrugada nas paredes da Praça de Touros.

Questionados se foram eles quem pintaram todas as paredes da Praça de Touros, os elementos do CREA negam.“Não temos nada a ver com isso. Compreendemos que haja outras pessoas que sejam contra as touradas. Mas há maneiras diferentes de se manifestarem. Nós escolhemos esta manifestação e temos uma banca na rua das montras. Estamos aqui legais. As pinturas, não as fizemos e não as vamos fazer. Achamos essa atitude prejudicial, porque é a nós que nos apontam o dedo”, referem.

Fonte: Jornal das Caldas



Lamentávelmente, após terem sido esclarecidas a nossa posição e opinião acerca do que se passou na madrugada que antecedeu a manifestação, indirectamente, o Jornal das Caldas insiste em associar o grupo e a manifestação realizada ao acto de vandalismo ocorrido nas paredes da Praça de Touros.

Mais uma vez, agradeço a todos os que participaram e espero que não desistam e marquem presença em futuras manifestações!

OBRIGADO!

Adolfo e CREA

Comentários

  1. Fizeram bem desmarcarei-se, das pinturas isso só descredibiliza a nossa causa.
    Eu sou de Sintra e estou envolvido no PPA, também estou a tentar aqui a não realização de uma tourada em Nafarros.
    Parece que vou ter alguns sucesso, pois a lei municipal de Sintra, não deixa se realizar essa tortura em terrenos públicos. Mas infelizmente eles podei alterar o local para o terreno privado.
    Ai a minha luta vai ser com a falta de licença desse terreno para construção, vou tentar fazer o que se pode.
    Tenho um email para ser enviada à organização dessa tourada.
    Em http://ppa-sintra.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  2. Parabéns pelo vosso blog e pelo vosso trabalho!
    Natercia

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! (Tourada 15 de Agosto 2020)

Toiró-ó(u)-Cultura? E Futuro Social! Pelos Animais! Pela Arte & Cultura! Por Nós! Praça de Touros- Moçambique 1937 Tauromaquia Não! Os Tauromáquicos marcam a sua tradicional tourada do dia 15 de Agosto nas Caldas da Rainha, será a 138ª edição consecutiva, organizada pelo actual proprietário e Paulo Pessoa de Carvalho antigo proprietário (PPC Unipessoal, Ltd (Toiros e Cultura) e presidente da Associação Portuguesa de Empresários  Tauromáquicos (APET)) da praça local, para reviver a “data mais taurina, antiga e emblemática de Portugal”. Numa altura em que políticos querem acabar com as touradas, iniciando  a campanha pelo fim dos apoios públicos a estes eventos, enquanto outros políticos defendem com unhas e dentes a tradição nacional, relembramos que as touradas já foram proibidas em Portugal em 1567 pelo Papa Pio V, e mais tarde, em 1836 , no Reinado de D. Maria II, esta última confrontada pela Casa Pia de Lisboa e as Misericórdias que no ano seguinte conseguiram revogar a decisão

Caldas Animalia, outra facada nos Direitos Animais!

Passado como actividade pedagógica, o Caldas Animalia esconde uma triste realidade. Tratados como objectos, os 2000 animais presentes durante o fim-de-semana na Expoeste alegram a vista daqueles que escolhem ignorar os seus direitos.  Nada interessa que tenham sido raptados dos seus habitats naturais (vários fora de Portugal) e o rumo das suas vidas drasticamente alterado. Destinados a viver em jaulas, a “passear” de exposição em exposição, vivem ao sabor das decisões daqueles que se consideram donos do mundo. São coisas aos olhos de quem vai à Expoeste, não basta ver na televisão ou na Internet, é preciso presenciar, pois estas pessoas adoram animais. Qual a diferença entre a Animalia e os mercados esclavagistas, que hoje se consideram uma aberração, enterrada na história (acham as massas que está)? Mudam as espécies, perdura o desrespeito e a necessidade de se afirmar como superior. O Caldas Animalia não merece só desprezo, nem que se fique pelo boicote. É importante

Cuecas Quentes X Hot Pants

Ginecologia com Plantas para quem quer tomar a sua saúde nas suas mãos.  Cuecas Quentes é a versão portuguesa da públicação original "C'est Toujours Chaud Dans Les Culottes des Filles" de Isabel Gautlier. A Fanzine foi então traduzida e actualizada em várias línguas e pode ser encontrada também com o nome: Hot Pants. Hot Pants é um guia para conheceres melhor o teu corpo e poderes cuidar da tua saúde ginecológica. Desde anatomia à auto-cura, usando ervas e massagens esta publicação está cheia de receitas e remédios fáceis de usar para vencer infecções fúngicas, doenças sexualmente transmissíveis, desequilíbrios hormonais, atrasos no período, etc ... Através de um conjunto de plantas medicinais e informação nutricional para nos "armarmos" contra práticas médicas abusivas e negligentes. E adicionamos nós, contra um tipo de ciência que tortura animais para inventar sempre novas receitas farmacêuticas para os problemas do costume. Se as alternativas exi